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Luz do Mundo... Também no trabalho


O trabalho, o prestígio profissional, é o candeeiro sobre o qual deve brilhar a luz de Cristo. Que apostolado poderia realizar uma mãe de família que não cuidasse com esmero do seu lar? Como poderia falar de Deus aos seus amigos um estudante que não estudasse? Ou um empresário que não vivesse os princípios da justiça social com os seus empregados…?

O Senhor quer que o farmacêutico avie uma receita com competência, que o profissional liberal seja honesto e leal nos serviços que presta, que o funcionário público seja justo, atencioso e insubornável, que o taxista conheça bem as ruas da grande cidade, que o motorista de um meio público de transporte não maltrate os passageiros pela maneira precipitada e aos solavancos com que conduz… E os exemplos poderiam multiplicar-se até o infinito.

Toda a vida do Senhor dá-nos a entender que, sem a honestidade, a diligência e a perfeição na execução próprias de um bom trabalhador, a vida cristã fica reduzida, quando muito, a um feixe de desejos, talvez aparentemente piedosos, mas estéreis. Cada cristão deve “viver de tal modo que à sua volta se perceba o bonus odor Christi (cf. 2 Cor 2, 15), o bom odor de Cristo; deve agir de tal modo que, através das ações do discípulo, se possa descobrir o rosto do Mestre.

Desde o começo da sua vida pública, o Senhor foi conhecido como o carpinteiro, filho de Maria. E perante os milagres, a multidão exclamava: Fez tudo bem feito!, absolutamente tudo: “os grandes prodígios e as coisas triviais, cotidianas, que a ninguém deslumbraram, mas que Cristo realizou com a plenitude de quem é perfectus Deus, perfectus homo (Símbolo Quicumque), perfeito Deus e homem perfeito”. Jesus, que quis servir-se de imagens tiradas dos mais diversos ofícios para exemplificar os seus ensinamentos, “olha com amor o trabalho, as suas diversas manifestações, vendo em cada uma delas um aspecto particular da semelhança do homem com Deus, Criador e Pai”.

Para chegarmos a ter um sólido prestígio profissional, é necessário cuidarmos da formação própria da nossa atividade ou ofício, dedicar-lhe as horas necessárias, fixar metas para aperfeiçoá-la cada dia, mesmo depois de concluídos os estudos ou o período de aprendizagem. Os conhecimentos profissionais devem ser vistos por nós como um cabedal posto por Deus nas nossas mãos para que O façamos crescer.

Não nos esqueçamos nunca de que, para nós, a vocação profissional é um elemento da vocação cristã.

Fonte: Vida Espiritual
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