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Cantalamessa: Evangelizadores devem ter certeza do que anunciam


As “quatro grandes ondas evangelizadoras” na história da Igreja Católica são o tema das pregações de Advento que o padre Raniero Cantalamessa, orador da Casa Pontifícia, começou hoje a apresentar ao Papa e aos membros da Cúria Romana.

O religioso capuchinho apresentou esta manhã uma meditação baseada numa passagem do Evangelho segundo São Marcos, em que se apela ao anúncio da “boa nova” em todo o mundo, revela um comunicado da sala de imprensa da Santa Sé.

Ao longo de quatro semanas, o padre Cantalamessa fala da segunda parte do século III, com a conversão ao cristianismo de “vastas regiões do Império Romano”, pela ação dos bispos; dos séculos VI-IX, no qual os “monges levaram por diante a reevangelização da Europa” após as invasões bárbaras; do século XVI, com a “descoberta e conversão” dos povos do Novo Mundo, pelo apostolado dos frades; da época atual e do compromisso de “reevangelização do Ocidente secularizado”, através do compromisso dos leigos.

As pregações de Advento, tempo litúrgico que antecede o Natal no calendário católico, prosseguem nos dias 9, 16 e 23 deste mês.

Início do Retiro de Advento

 Começou nesta sexta-feira, 02, o retiro de advento direcionado ao Papa e a Cúria Romana, o qual será conduzido pela pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa. A pedido de Bento XVI , o teólogo capuchinho fará durante o retiro voltado para o atual tempo litúrgico, pregações sobre a evangelização na história da Igreja. Será uma recapitulação de momentos chave em que a Igreja sentiu a necessidade de um maior empenho missionário.

O anunciador não é maior que o anúncio 


Nessa primeira pregação, Raniero Cantalamessa falou sobre a força do anúncio evangélico e o papel que deve ser assumido por aquele que anuncia. O Frei, tomando o trecho do Evangelho que narra a parábola do Semeador, explicou que a razão essencial do sucesso da missão cristã não depende do portador da Palavra, mas da própria palavra. 

"Aquilo que os historiadores das origens cristãos não registram ou quase não citam é a inabalável certeza que os cristãos de então, ao menos os melhores, tinham a respeito da bondade e da vitoria final da causa deles".

A partir dessa afirmação acima citada, Raniero continuou o discurso falando sobre as convicções que devem estar no coração dos novos evangelizadores acerca da fé.
 
"Me parece, por isso, uma verdadeira inspiração do Espírito Santo aquela que levou o Santo Padre a instituir o ano da fé de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013. O sucesso da nova evangelização dependerá,de fato, da massa de fé que se conseguirá criar na Igreja, entre os próprios evangelizadores", salientou.

A difusão do cristianismo nos primeiros três séculos
Catalamessa recorda que nos primeiros tempos do cristianismo seguir Cristo era uma escolha pessoal que levava as pessoas a realmente contra uma corrente que os ameaçava. Esta novidade cristã se espalhava rapidamente, pois tinha justamente um caráter universal.

"Os cristãos faziam todo o esforço possível para difundir sua fé colocando isso como a coisa mais importante da vida.Já na segunda metade do século III que as iniciativas começam a se tornar mais coordenadas e sustentadas pelas comunidades locais que se tornam, mais que nunca, protagonistas na evangelização", ressaltou.

Críticas a Dan Brown
“Afirmações como aquela de Dan Brown no livro “O Código Da Vince” que diz que teria sido Constantino, por motivos pessoais, a transformar,  com o seu édito de tolerância e com o Concílio de Nicéia, uma obscura seita judaica na religião do império, é baseado em uma total ignorância que precederam esses eventos”, reforça Cantalamessa.

Fonte: Canção Nova / Agência Ecclesia
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