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O mundo atual precisa de santos, afirma Bento XVI


O Papa Bento XVI afirmou nesta quarta-feira, 1º, que o mundo atual "precisa de santos". A afirmação foi feita em alemão após o Angelus na Solenidade de Todos os Santos. 

"O nosso tempo precisa de santos e os santos mostram-nos, de muitas maneiras, como podemos viver o Evangelho hoje e como podemos ser sinais luminosos do amor de Deus", disse o Papa, perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

No Angelus, o Santo Padre explicou o sentido da solenidade litúrgica dedicada a todas os santos, "conhecidos e desconhecidas", na Igreja Católica. Antes da oração mariana, Bento XVI lembrou que em cada santo, de modo pessoal, Cristo se fez presente. Ele destacou que essa união a Cristo não anula a personalidade, mas a transforma com a força do amor, conferindo-lhe, já aqui na terra, uma dimensão eterna.

O Santo Padre lembrou que esta incorporação a Cristo nos abre também à comunhão com toda a Igreja, comunhão esta que é perfeita no Céu, onde não há isolamento, concorrência ou separação. 

“Na festa de hoje, nós já podemos experimentar a beleza desta vida de total abertura ao olhar do amor de Deus e dos irmãos, nos quais temos a certeza de alcançar Deus no outro e o outro em Deus”, disse.

O Papa também explicou que a solenidade de Todos os Santos faz refletir sobre o duplo horizonte da humanidade, o que se exprime simbolicamente com as palavras terra, que representa o caminho histórico, e céu, que representa a eternidade, a plenitude da vida em Deus. 


“E assim esta festa nos faz pensar na Igreja em sua dupla dimensão: a Igreja no caminho do tempo e aquela que celebra a festa sem fim, a Jerusalém celeste. Estas duas dimensões são unidas pela realidade da 'comunhão dos santos': uma realidade que começa aqui na terra e atinge o seu cumprimento no Céu”.

O Papa concluiu dizendo que nos santos se vê a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte; vê-se que seguir Cristo leva à vida, à vida eterna, dando sentido ao presente. “Somente a fé na vida eterna nos faz amar verdadeiramente a história e o presente, mas sem apegos, na liberdade de um peregrino, que ama a terra porque tem o coração no Céu”, finalizou. 

Fonte: Canção Nova
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