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Jovens e internet - Sínodo nos apresenta os novos "agentes" da evangelização e estilo cristão de evangelizar



Jovens - Novos "agentes" da evangelização

Intervenção de S. E. R. Mons. Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M., Bispo titular de Tisiduo e Auxiliar de Brasília, na décima Congregação Ordinária do Sínodo dos Bispos (13 de Outubro 2012).

Gostaria de fazer referência aos sujeitos da transmissão da fé. A Lumen Gentium afirma que "Por sua vocação é próprio dos leigos buscar o reino de Deus tratando as coisas temporais e ordenando-as segundo Deus. [...] eles são chamados por Deus para contribuir, a partir de dentro, como fermento, da santificação do mundo exercitando o próprio trabalho sob a orientação do espírito evangélico, e desta forma manifestar Cristo aos outros principalmente com o testemunho da sua própria vida e com o resplandor da sua fé, da sua esperança e caridade” (LG 31).
A Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi recorda que "os leigos podem também sentir-se chamados ou ser chamados a colaborar com os seus Pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e vitalidade da mesma, exercitando ministérios muito diferentes, segundo a graça e os carismas que o Senhor lhes dispensar" (n. 73).
A Exortação Apostólica Christifideles laici é tomada na Conferência dos Bispos da América Latina em Santo Domingo, ao propor: "Que todos os leigos sejam protagonistas da nova evangelização, da promoção humana e da cultura cristã. É necessário a constante promoção do laicado, livre de todo clericalismo e sem redução ao intra-eclesial. Que os batizados não evangelizados sejam os principais destinatários da nova evangelização. Essa será efetivamente realizada se os leigos, conscientes do seu batismo, responderem ao chamado de Cristo de se converterem em protagonistas da nova evangelização” (n º 97).
A nova evangelização deveria levar em consideração como “novos agentes” da evangelização os jovens: jovens que evangelizam jovens. Prepará-los para a catequese, por meio da participação na vida da Comunidade da fé e das experiências missionárias para poder obrar na Comunidade e na sociedade. Considerar os novos areópagos dos mesmos jovens como o mundo da educação, da mídia, da internet, da arte e outros. Espaços essenciais para a nova evangelização.

Estilo cristão no mundo digital

Intervenção do Pe. Marco Tasca, ministro geral da Ordem Franciscana dos Frades Menores Conventuais, na Nona Congregação Geral do Sínodo dos Bispos, em 13 de outubro de 2012.

Como sexto cenário a ser lido e decifrado neste Sínodo, depois dos cenários cultural, migratório, econômico, político, científico e tecnológico, os números 59 a 62 do instrurnentum laboris nos indicam o cenário da comunicação.
Aqui nós não apenas temos que observar a difusão massiva dos meios de comunicação, mas o fato de que hoje vivemos numa verdadeira cultura das mídias de massa.
Hoje, a maioria dos homens e das mulheres organizam a sua vida profissional e emocional, recreativa e relacional com base nos meios de comunicação, especialmente a internet e os smartphones. A mídia constitui, sem dúvida, uma grande oportunidade. “Nos meios de comunicação”, escreve o beato João Paulo II, “a Igreja encontra um apoio precioso para difundir o Evangelho. Ela os emprega de bom grado para fornecer informações sobre si mesma e para expandir os limites da evangelização, da catequese e da formação, considerando a sua utilização como uma resposta ao mandamento do Senhor: ‘Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura’ (Mc 16, 15)" (Carta Apostólica de24 de janeiro de 2005, núm. 7).
É uma questão de descobrir que "existe um estilo cristão de presença no mundo digital" (Mensagem do Santo Padre Bento XVI para a XLV Jornada Mundial das Comunicações Sociais: Verdade, Anúncio e Autenticidade de Vida na Era Digital, 24 de janeiro de 2011), que hoje deve ser cada vez mais caracterizada como uma proposta de perfil de identidade (inclusive digital), coerente e acolhedor.
A nova evangelização é uma questão de novas relações, a partir das quais é possível transmitir o anúncio explícito de Jesus Cristo como o salvador único e universal. Se a mídia é, por definição, massiva, então a perspectiva cristã que deve operar na mídia tem que levar ao entendimento da pessoa na sua singularidade, no seu ser destinatário da revelação de Deus. Assim, nós temos que desfrutar das muitas oportunidades que as novas fronteiras do cenário comunicativo nos oferecem.

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