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Os jovens na era da internet: dependências e patologias


Hoje, a comunicação social está apoiada por ferramentas modernas que nos fazem superar barreiras e as limitações de tempo e de espaço e, entre as novas formas de comunicar, a Internet é certamente um dos meios que oferece mais oportunidades.

Mas, como todas as ferramentas de comunicação, também a rede não está isenta de desvios e abusos que, nos últimos anos, têm, por vezes, levado a observar no campo da saúde mental, uma forma moderna de dependência, definida como internet-dependência.

O recurso à Internet parece intimamente ligado a uma tentativa de compensar as dificuldades relacionais, procurando na Rede amigos ou relações sentimentais por meio de um caminho mais rápido e que consente superar algumas inseguranças que, entretanto, são amplificadas pelas diárias relações cara a cara.

Alberto Di Giglio, professor no Centro Experimental de Cinematografia, estará ao lado de Alessandro Meluzzi com algumas propostas cinematográficas, mostrando grandes pedaços de filme como um estímulo para uma visão mais ampla sobre a Internet e a videodependência.

O primeiro filme analisado será I Want to be a Soldier, de Christian Molina (2011). Trata-se de um filme que conta a história de Alex, um garoto de 10 anos de idade fascinado pela violência que ele vê na televisão e nos videogames. Alex começa a ter problemas de comunicação com seus pais e colegas da escola, e por isso começa a fechar-se em si mesmo, inventando para si dois amigos imaginários: o astronauta capitão Harry e o seu alter ego, o sargento Cluster. Através da televisão, Alex descobrirá um mundo novo de tal forma que se sente completamente fascinado por tudo o que ele vê. O elemento catalisador da história será essa obsessão crescente pelas imagens de guerra e destruição.



O segundo filme, The Social Network, de David Fincher (2010), dará motivo para analisar o fenômeno do Facebook. E a verdadeira história de Mark Zuckerberg, o jovem que se tornaria o mais jovem bilionário da história, criando o social network mais usado do mundo, em 2004 era um aluno brilhante de Harvard, mas com poucas habilidades sociais. Deixado pela namorada, marginalizado dos clubes mais elitistas e com um notável complexo de inferioridade para com os atletas, criou numa noite um software que pegava todas as fotos das alunas colocadas online pela universidade e as colocou à disposição de todos na rede, com o objetivo de votar a mais bonita.

A aplicação percorreu todos os computadores da área e Zuckerberg foi multado por violar os sistemas de segurança.

The Social Network é o primeiro filme a trazer um dado de fato da modernidade, ou seja que a vida na rede, para uma certa fatia da humanidade tem a mesma importância da vida real, com os relativos riscos.



Fonte: ZENIT

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