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Pecados esquecidos. O que fazer com eles?


A vergonha ou a falta de jeito de acusar certos pecados na confissão é realidade constante que mexe com a consciência de muita gente. Não se fala seja pelo medo do confessor, seja pelo constrangimento em revelar certas mazelas pessoais.
E todos temos um porão onde não deixamos ninguém entrar. E quando resolvemos olhar, arrumamos dor de cabeça. Vamos distinguir entre aquilo que foi esquecido e aquilo que não contamos na nossa infância ou mais tarde.O que foi esquecido por si já está perdoado, porque não houve maldade e nem falta de arrependimento.
Apenas se for grave (mas é difícil esquecer coisa grave), há necessidade de comentar em sua confissão. Do contrário tudo está em paz, porque quem se arrepende verdadeiramente arrepende-se de tudo. Ninguém se arrepende de uma coisa e não de outra.
A confissão é conversão geral.Aquilo que não contamos na infância, por si, não há necessidade de preocupar, porque raramente tinha-se consciência de estar pecando.
Percebemos, contudo, que há pessoas que sentem necessidade de colocar isso numa confissão, caso contrário não sossegam. Que o façam com tranquilidade, esclarecendo bem do que se trata.
Aquilo porém que não contamos por medo ou constrangimento, se for coisa grave, certamente teremos de procurar o confessor e abrir o jogo. Segurar algo pesa muito e só vai fazer mal. Temos o direito de procurar o confessor que nos acolha, escute e oriente. Não somos obrigados a nos confessar com qualquer padre. Se sobrar certa dúvida quanto à orientação, podemos procurar outro sacerdote e assim temos dados para nos orientarmos e formarmos nossa consciência.
Uma coisa que precisamos aprender: quanto mais simples formos e com simplicidade colocarmos nossas questões, qualquer sacerdote vai entender. O que pode irritar é quando a pessoa não se preparou para a confissão, fica enrolando ou nos dá a perceber que não tem arrependimento nenhum.
Como são difíceis aquelas confissões mal preparadas, principalmente se as filas dos confessionários estão longas. Por que não procurar um sacerdote em outra hora, pois poderá ser atendido com mais tranquilidade e mais serenidade? 0 próprio padre terá mais tempo para analisar e orientar essa pessoa.
Outra realidade é que o sacerdote sempre se dispõe a perdoar tanto quanto a pessoa precisa; e ele tem o poder. Isso não dispensa ninguém da acusação dos pecados graves, mas nos tranquiliza quando percebemos depois que algum pecado ficou no esquecimento.
Mais uma vez sentimos necessidade de trabalhar uma boa formação de consciência. Não é mais possível ficarmos com as tais listas de pecado. É preciso tempo de preparação. Nem se comentam aquelas pessoas que ficam na fila na maior conversa e, quando chega a sua vez, vai-se confessar sem saber o que falar. Falta consciência do que se fez, falta arrependimento e falta o bom propósito para uma vida mais santa.

Pe Hélio Libardi, “Religião também se aprende 3”, Aparecida, SP, Editora Santuário, 2000.

Deus os abençoe e busquemos a confissão para que assim nos aproximemos do banquete eucarístico de Jesus.

Fabiano, Marta e Tobias
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