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Carta aberta ao Teatro Oficina em repúdio a blasfema apresentação ocorrida na PUC-SP


Caros jovens da PUC-SP e Teatro Oficina,

De modo especial aos envolvidos direta e indiretamente no ato infame e ridículo intitulado "Decapitando o Papa" que ocorreu no pátio da referida Universidade durante protesto.

Somos sabedores de que nosso país busca viver uma democracia que propicie a todos, sem distinção de raça, cor, sexo ou religião, os meios necessários para bem viverem sua cidadania, direitos e deveres.
Acreditamos também que tal democracia e liberdade de expressão não nos abre precedentes para o uso da violência, difamação, degradação ética e moral e tão pouco para a ridicularização pública.

Infelizmente o que pudemos constatar através das mídias sociais neste dias foi uma total banalização e relativização dos próprios "direitos" que os jovens envolvidos na manifestação tanto reivindicam.
Ao contrário do que a liberdade de expressão sugere, o que vimos ali foi uma incitação vigorosa à violência tanto física, como moral e ética. E o que agrava mais ainda o ato: a ridicularização da pessoa de um Chefe de Estado e Líder Religioso: O Papa Bento XVI e ainda mais grave: a ridicularização de um princípio universal e valioso a todos nós: os Dez Mandamentos e a Santa Cruz!

Percebemos aí que a intolerância perpassa os limites religiosos e atinge princípios e valores fundamentais não só da religião, mas da própria sociedade que neste ato, atesta seu total despreparo e insensatez, uma vez que diante do exposto, gritos, aplausos e vaias davam o tom da infâmia ali apresentada.

Será este o meio pelo qual nossa sociedade, em especial os jovens, encontram para reivindicar seus direitos? Quais direitos?
Onde está o bom senso e discernimento? Onde está o respeito? Onde está a moral e ética? Não seriam este deveres de todos?
Ou realmente atestamos que estamos construindo uma sociedade que desconhece seus deveres e faz mal uso dos seus direitos?

Ao Teatro Oficina, meu lamento pela falácia ali apresentada e pelo teor de suas apresentações.  Apresentações estas que já renderam a exclusão de suas contas no Facebook e YouTube e que empobrecem a arte cênica buscando através dela impôr valores egoístas e minoritários usando como palco a ridicularização alheia e deturpação dos valores morais, sob os holofotes da tragicomia. Que pena!

O Papa Bento XVI nos fala sobre a arte e os artistas: 

"Este mundo no qual vivemos precisa de beleza para não precipitar no desespero. A beleza, como a verdade, é o que infunde alegria no coração dos homens, é aquele fruto precioso que resiste ao desgaste do tempo, que une as gerações e as faz comunicar na admiração. E isto graças às vossas mãos... Recordai-vos que sois os guardiães da beleza no mundo" (Ibid.).

Como gostaria que todos entendessem que o dom que carregam não vem de si próprios e que não lhes foi dado para tais atrocidades cênicas.

Aqui reitero nosso total apoio ao Cardeal D. Odilo Cherer que é grão-chanceler da PUC_SP e que em resposta ao nosso twitter afirmou que foi lamentável e repugnante o que aconteceu durante a greve na PUC.
Afirmamos também nosso incondicional apoio em defesa da fé e de nossa Igreja Católica na pessoa de nosso querido Papa Bento XVI.

Através desta, como católicos e aqui representando todos os nossos irmãos que conosco compartilham este sentimento e atitude, pedimos a retratação pública dos envolvidos nesta apresentação e que também está documentada na Petição Pública que pode ser acessada clicando aqui: Petição Pública - PUC-SP .

Pedimos a todos que assinem via comentário esta carta e enviem ao twitter da companhia de teatro. Tentamos entrar em contato com a referida companhia, mas em seu site e blog não há meios para contato direto a não ser sua conta no twitter (twitter.com/teatroficina).

Horizonte, 29 de Dezembro de 2012.

Fabiano, Marta e Tobias
“Morro de boa vontade por Jesus e pela Santa Igreja” - S. Tomás Becket (Santo do dia)
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