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Transplante do menor coração do mundo em bebê quebra paradigma


Domingo, 27 de maio, é o dia da Jornada Nacional da Doação de Órgãos na Itália. O hospital pediátrico pertencente à Santa Sé, o Bambino Gesù, tem excelência internacional na área e marca a data com o transplante bem sucedido do menor coração artificial do mundo.

O Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone, manifestou satisfação e parabenizou toda a equipe médica envolvida.

“Estou orgulhoso de poder felicitar toda a equipe cirúrgica e todo o pessoal do Hospital Bambino Gesù, que tornou possível o transplante de coração em um bebê de apenas 16 meses, depois de ter-lhe assegurado a sobrevivência por meio de um coração artificial pela primeira vez”, disse Dom Bertone.

De acordo com o cardeal, trata-se de um evento extraordinário que "manifesta a paixão pela saúde das crianças e a capacidade de colocar a tecnologia a serviço da medicina”.

O Secretario de Estado Vaticano ressaltou ainda que “um pequeno coração que faça pulsar o sangue e a vida para garantir um futuro é um dom para todos nós e para tantas crianças e famílias que aguardam com confiança os progressos da ciência médica nas novas oportunidades de tratamento e cura”.
De acordo com o jornal vaticano L’Osservatore Romano, o recém-nascido sofria de cardiomiopatia dilatada, agravada pela infecção do sistema de assistência ventricular anteriormente implantado.

Segundo o presidente do hospital, Giuseppe Profiti, a intervenção foi possível pois a equipe deixou-se guiar pela exortação de João Paulo II “Não tenham medo”.

“O pequeno paciente tinha poucas possibilidades de sobrevivência e decidimos tentar tudo que jamais tinha sido tentado”, disse Profiti. Ele explicou que foi o implante de um suporte mecânico chamado “ventricular assist device” (VAD), que mantinha constante o batimento cardíaco do coração que, por estar doente, não conseguia bombear o sangue sozinho.

“Trata-se de um protótipo de alta tecnologia até hoje jamais experimentado no corpo humano”, refere. “É uma espécie de miniturbina de titânio, de uns cinco centímetros, 11 gramas e capaz de desenvolver um campo magnético gerador de vinte mil a quarenta mil giros por minuto.”

Para o Cardeal Bertone, esse transplante foi “um ato simbólico de esperança e humanização, que alimenta confiança no futuro através da cura de uma criança, que encarna o próprio sentido do futuro e da vida no seu realizar-se”.

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