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A solenidade da Ascensão do Senhor


A Festa da Ascensão de Jesus que hoje celebramos, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere, também, que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.

No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.

Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus - a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens, continuar o projecto de Jesus.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa "esperança" de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside no seu "corpo" que é a Igreja; e é nela que se torna, hoje, presente no meio dos homens


CONFIRA AS PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI NESTE DOMINGO DA ASCENÇÃO


CIDADE DO VATICANO, domingo, 20 de maio de 2012 - Apresentamos as palavras de Bento XVI  dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para o Regina Caeli.

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Queridos irmãos e irmãs!

Quarenta dias depois da Ressurreição - o Livro dos Atos dos Apóstolos- Jesus subiu ao céu, isto é voltou para o Pai, pelo qual foi enviado ao mundo. Em muitos países, esse mistério não é comemorado na quinta-feira, mas hoje, no domingo seguinte. A Ascensão marca o cumprimento da salvação iniciada com a Encarnação. Depois de ter ensinado pela última vez aos seus discípulos, Jesus subiu ao céu (cf. Mc 16,19). Ele, no entanto, "não abandonou a nossa condição" (cf. Prefácio); de fato, na sua humanidade, levou os homens consigo na intimidade do Pai, e assim revelou o destino final da nossa peregrinação terrena. Como desceu do céu por nós e por nós sofreu e morreu na cruz, assim por nós ressucitou e retornou a Deus, de modo que não é mais distante. São Leão Magno diz que com este mistério "não só proclamou a imortalidade da alma, mas também a da carne. Hoje, na verdade, não apenas fomos confirmados detentores do paraíso, mas também estamos em Cristo nas alturas do céu (De Ascenzione Domini, Tractatus 73, 2,4: CCL138 A, 451453). 

“Por isso os discípulos, quando viram o Mestre levantar-se da terra e elevar-se para o alto, não foram tomados pelo desconforto, mas sentiram uma grande alegria e sentiram-se encorajados a proclamar a vitória de Cristo sobre a morte" (cfr Mc 16,20). E o Senhor Ressuscitado operava com eles, distribuindo a cada um, um carisma próprio. São Paulo escreve: "Ele deu dons aos homens ... deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres ... para edificar o Corpo de Cristo ... para alcançar a medida da plenitude de Cristo "(Ef 4,8.11-13).

Queridos amigos, a Ascensão nos diz que em Cristo, a noosa humanidade é levada às alturas de Deus, assim, cada vez que rezamos, a terra une-se ao Céu. E como o incenso, queimando, faz subir às alturas a sua fumaça de suave perfume, de forma que, quando elevamos ao Senhor a nossa fervorosa e confiante oração, em Cristo, ela atravessa os céus e alcança o Reino de Deus, é por ele ouvida e atendida.

Na célebre obra de São João da Cruz,  A Subida ao Monte Carmelo, lemos que para ver realizados os desejos do nosso coração, não há modo melhor que colocar a força da nossa oração naquilo que agrada a Deus. Ele nos dará não somente o que pedimos, ou seja, a salvação, mas também o que Ele considerar que seja conveniente e bom para nós, mesmo se não o pedimos” (Livro III, cap. 44, 2, Roma 1991, 335).

Supliquemos enfim à Virgem Maria para nos ajudar a contemplar os bens celestiais, que o Senhor nos promete, e a tornar-nos testemunhas mais credíveis de Sua Ressurreição, da vida verdadeira.

(Após o Regina Caeli)

Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular o grupo brasileiro da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Piabetá, a quem agradeço o apoio espiritual e material que dão ao meu serviço de Sucessor de Pedro. Sobre todos invoco os dons do Espírito Santo, para serem verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, fazendo jorrar a sua Vida no meio das respectivas famílias e comunidades, que de coração abençôo.

Fonte: ZENIT
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