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"Marcha da Maconha" e "Marcha das vadias" - "Direito" que suprime, ofusca e banaliza o "Dever" ou o "Direito" do outro


Caros irmãos (ãs),

Registro aqui a vergonhosa pretensão da demoninada "Marcha da Maconha" que aconteceu no sábado (05.05.2012) no Rio de Janeiro e também em Presidente Prudente e São José do Rio Preto, em São Paulo, em União da Vitória, no Paraná, e em Vitória, no Espírito Santo.

É a primeira marcha do tipo realizada desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a realização de movimentos a favor da legalização do uso de drogas em junho do ano passado.

Em novembro de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que manifestações pró-maconha não são crime no Brasil. Na época, os ministros do STF decidiram, por unanimidade, que esse tipo de protesto não pode ser enquadrado na Lei de Tóxicos, que considera crime induzir ou instigar alguém ao uso de drogas.

Até onde estas manifestações são "pacíficas"?
Parto do pressuposto que violência não se caracteriza somente pela agressão física, mas a violação da moral também constitui violência contra o outro.
Não levando em conta os registros de confusões nas referidas manifestações, fica registrado a mediocridade da utilização da figura do Beato João Paulo II na manifestação.


Acredito que a defesa de um pretenso "direito" em nada deve ser pressuposto para se atacar e denegrir a imagem de outros.
Simplesmente deplorável!!!!

E as manifestações neste mês não pararam por aí não.
Nos dias 26 e 27 de maio várias cidades do Brasil foram palco da segunda edição das manifestações conhecidas como "Marcha das Vadias".


Reivindicando a liberdade feminina e o direito das mulheres se vestirem da forma como quiserem sem ser vítimas de violência ou moralismo, milhares de mulheres, mas também homens héteros, gays, travestis e mesmo membros de grupos como bikers, skatistas, skinheads, punks e anarquistas tomaram as ruas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Fortaleza e Belém  - além de outras cidades - para protestar contra a homofobia e em defesa do feminismo, ou seja, em defesa da igualdade.

A marcha também é a favor da legalização da profissão de prostituta e da descriminalização do aborto.

Mas o que, segundo minha opinião não faz parte deste "direito" de manifestação é a invasão de uma Igreja Católica durante a Santa Missa, por parte de manifestantes da referida "Marcha". Uma manifestante com seios para fora, simplesmente invadiu o pátio do tempo religioso, a Igreja Nossa Senhora de Copacabana, na Rua Hilário Gouveia, enquanto era rezada  uma Missa, reivindicando a liberação do aborto.  
Além de tudo isso a manifestação contava com diversas mulheres semi-nuas e outras vestidas de freira. Tudo isso sob os olhares não só de mulheres e/ou homens adultos, mas de várias crianças que, acompanhadas dos pais, também participavam da manifestação.

Alguém pode me explicar onde reside o real sentido destas manifestações, quando tomam estas proporções???
Que todos tem o direito de reinvidicar seus direitos, é um fato. Existem questões sociais a serem esclarecidas, resolvidas e definidas, mas que infelizmente ficam a mercê de uma minoria que as utiliza em favor próprio, definindo quando e como as pessoas envolvidas contribuirão para o seus interesses pessoais, eleitoreiros ou de qualquer outra ordem.

Mas daí, ultrapassar o direito ao respeito, sobre a infame desculpa de ser ouvido, de ser enxergado. Isso para nós passa longe do real sentido.

Fica o registro: "Direito" que suprime, ofusca e banaliza o "Dever" ou o "Direito" do outro, não é senão a confirmação da ignorância de um povo que padece por falta de conhecimento.

" Se o povo não conhece a própria história, está condenado a repeti-la."
   Música Autor Desconhecido - Álbum O Agora e o Eterno - Rosa de Saron

Deus os abençoe!

Fabiano, Marta e Tobias
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