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Naufrágio do Cruzeiro Costa Concórdia - Fé à bordo


Um dos testemunhos mais interessantes – e pouco replicados pela grande mídia – sobre o afundamento do Cruzeiro Costa Concordia no mar Tirreno, na costa oeste da Itália, na sexta-feira passada,13, foi feito pelo capelão católico da embarcação, Padre Rafaeli Malena, sacerdote de 70 anos.

Padre Mallena falou sobre seu drama pessoal com o diretor do Apostolado do Mar da Conferência Episcopal Italiana, Padre Giacomo Martino. O capelão expressou que teve duas preocupações principais quando percebeu que a situação se agravava: proteger o Santíssimo Sacramento e cuidar dos objetos de valor que lhe haviam sido confiados por alguns membros da equipe de bordo. Como não poderia deixar de ser o sacerdote também ajudou os passageiros.

Quando ele escutou uma explosão, a primeira, durante a ceia, “senti de imediato que algo anda mal, muito mal”, relatou a Padre Giácomo. O religioso septuagenário quis primeiro invocar a proteção de Deus e foi à capela rezar.

Cerca de 40 minutos depois, quando o aviso de “abandonar o navio” foi dado, ele consumiu todas as Sagradas formas eucarísticas e pôs em lugar seguro os objetos de valor do pessoal de bordo. Padre Rafaeli também se propôs a ajudar na evacuação de alguns dos 4.200 passageiros, mas membros da tripulação o convenceram a entrar num dos botes salva-vidas.

Emitindo sua opinião sobre os relatos que ouviu do acidente, Padre Giácomo destacou os deveres cumpridos pelos tripulantes durante o afundamento. “Houve um capitão de bordo, por exemplo, que salvou três ou quatro pessoas que não sabiam nada”, disse. “E um diretor de hotel que permaneceu valentemente até o final da operação de salvação, e que quando ia entrar no último bote salva-vidas caiu de uma escada e quebrou a perna, permanecendo 36 horas boiando em água fria antes de ser resgatado”, continuou.

Neste sentido, como destaca o diretor do Apostolado do Mar da Conferência Episcopal Italiana, uma má reação de alguns indivíduos não é toda verdade. “A verdade é que quase todos se comportaram maravilhosamente. A maioria das pessoas se dedicou totalmente a salvar os demais”, salientou.

Com informações do Catholic Herald do Reino Unido.




A imagem resgatada intacta este sábado, 21 de janeiro, do navio Costa Concórdia, naufragado junto da ilha de Giglio, Itália, é a de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, afirmou em nota oficial a assessoria de imprensa do santuário de Fátima em Portugal.

Em resposta a vários pedidos de informação, confirma-se que efetivamente a imagem recuperada da capela do navio de cruzeiros é a de Nossa Senhora de Fátima, uma réplica da imagem da Capelinha das Aparições do Santuário de Fátima em Portugal.

A imagem resgatada foi entronizada na capela do navio no dia do
batismo e inauguração da embarcação, a 7 de julho de 2006, na presença do cardeal Dom Stephen Fumio Hamao, então presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes.

A imagem tinha sido adquirida no Santuário de Fátima pelos empresários proprietários do Costa Concórdia. Em representação do Santuário de Fátima esteve presente na celebração inaugural o Padre Clemente Dotti, sacerdote italiano então ao serviço do Santuário.

O jornal oficial do Santuário de Fátima em português, “Voz da Fátima”, publicou na altura um breve apontamento informativo, na edição 13 de setembro de 2006.

De acordo com a informação transmitida este fim de semana ao Padre Clemente Dotti, a imagem resgatada está agora na
igreja paroquial da ilha de Giglio.

Este domingo, em Fátima, durante a recitação do rosário das 10:00, na Capelinha das Aparições, o Padre Luciano Cristino, capelão do Santuário, anunciou com alegria, em português e em italiano, a recuperação da imagem. Antes das três ave-marias finais, o sacerdote saudou os sobreviventes e rezou pelos falecidos.

Fonte: Gaudium Press / ACI DIGITAL
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