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Bernard Nathanson - A mão de Deus alcançou o "Rei do aborto."


Este é o título do livro onde Bernard Nathanson, conhecido como o “Rei do aborto” narra a sua conversão.
De família de origem judia a ideia que ele tinha de Deus era a de um Deus imponente, severo, implacável. “Anos mais tarde tive a revelação do Deus do Novo Testamento – uma figura amorosa, misericordiosa e incomparavelmente carinhosa em quem podia procurar, e acabar por encontrar, o perdão que tanto tinha perseguido desesperadamente e durante tanto tempo”.
Com 19 anos conheceu uma moça de quem se enamorou. Ela engravidou e este foi o primeiro passo para “entrar no mundo satânico do aborto” daquele que já tinha uma larga prática do assunto. O fruto daquela relação fortuita levou-o a praticar o aborto ao seu próprio filho. Interrogado se sentiu dor, tristeza ou arrependimento ao assassinar o próprio filho, respondeu: “Não. Senti orgulho da própria perícia”.
Foi então que Deus apareceu na sua vida através dos avanços da técnica. “Estou certo que não foi por acaso – a mão de Deus estava lá – a instalação dos ultra-sons mostrou-me, pela primeira vez, o feto humano, podendo medi-lo, examiná-lo, contemplá-lo... E declarei categoricamente que o feto era vida. Não tenho receio em dizer que o aborto é um crime.
Começou a sua campanha a favor da vida. Usando os ultra-sons pediu a um colega que num próximo aborto aplicasse o aparelho sobre a mãe e fizesse a gravação. Daqui nasceu o filme O grito silencioso.
Da defesa da vida passou para a fé em Deus e publicou a sua autobiografia – The Hand of God – onde conta a sua adesão empenhada aos movimentos pró-vida, bem como a sua conversão ao cristianismo. O livro é muito dramático, mas a atitude do autor que assume o mal que fez, compensa. A sua craveira intelectual e moral levou muitos a repudiarem o aborto.
A sua mudança ficou a dever-se à evidência científica. Num dos últimos capítulos segue a doutrina de Paulo VI na Encíclica Humanae vitae: uma vez que se perde o respeito pela vida humana no seu começo, inevitavelmente chega-se à eutanásia. E faz um prognóstico dramático: “Baseado na minha experiência, e rodeado de paganismo, posso prever que haverá empresários que montarão pequenas e discretas clínicas para os que desejam morrer ou são coagidos pelos médicos... Mas isto é só a primeira fase. (...) Por fim, as clínicas de morte ficam parecidas com as fábricas de produção em série em que se converteram as clínicas abortistas, e – posteriormente – com os fornos de Auschwitz”.
O livro é dramático e de difícil leitura, mas ao referir-se a uma manifestação pró-vida diante de uma clínica abortista Nathanson conta: “rezavam, apoiavam-se e animavam-se mutuamente, cantavam hinos de alegria e recordavam aos outros a proibição absoluta de usar de violência. Rezavam pelos não nascidos, pelas pobres mulheres que abortaram, pelos médicos e enfermeiras da clínica. Rezavam inclusivamente pelos polícias e jornalistas presentes”.
Além do exemplo de amor sacrificado que viu nos que estavam a favor da vida, Nathanson foi também tocado pelas leituras que fez. A sua caminhada para Deus não foi sentimental, mas intelectual. Leu The Pilar of Fire de Karl Stern, Walker Percy, Graham Green e o Cardeal Newman. Mais uma prova que a Fé não se opõe à Ciência e vice-versa. Foi, pois, a evidência científica que levou o Dr. Nathanson à conversão. Foi baptizado a 9 de Dezembro de 1996 pelo Cardeal John O’Connor, Arcebispo de Nova Yorque, na catedral da cidade.
Também não foi depois de se converter que ele considerou o aborto como um crime – fê-lo quando ainda era ateu. O direito à vida desde o primeiro instante da concepção é de Lei Natural – tanto é crime para o crente como para o pagão, para o cristão como para o muçulmano, para o católico como para o budista.
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