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Os três conselhos

Caros irmãos,

Recebemos esta bela estória da minha irmã do coração (Gislaine).
Como ela nos alerta para a escuta, a prudência e o discernimento.
As atitudes da nossa humanidade são muito inclinadas a fazer aquilo que os conselhos definiram e ponderaram: Tomar atalhos, sermos curiosos e agirmos no impulso.
É uma graça de Deus podermos perceber que no curso de nossa história temos muitos momentos que somos alcançados por estes conselhos. É Deus que a exemplo do patrão da estória, nos oferta uma dádiva maior do que o material (dinheiro). E com uma diferença bem maior também: Jesus não é o nosso patrão, é nosso amigo, pois Ele mesmo diz na Palavra: Já não os chamo servos, mas amigos.
A partir disso o conselho torna-se mais que meras palavras e sim um tesouro em nossas vidas. Felizes os que ouvem, acolhem e colocam em prática os "bons conselhos." Pois não podemos também fugir da possibilidade de sermos assediados por muitos "maus conselhos".
Que o Senhor nos livre destes "maus conselhos".

Deus te abençoe minha irmã querida e abençoe a todos a quem este texto chegar.

Fabiano, Marta e Tobias

                                        OS TRÊS CONSELHOS

Um casal de jovens recém-casados vivia de favores num sítio. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa: “Querida, vou viajar, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL, pois eu serei fiel a você. “
  
O jovem despediu-se da esposa e viajou até encontrar um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. Ao iniciar o seu trabalho, o jovem pediu ao fazendeiro que depositasse o seu salário numa poupança até o dia em que ele fosse embora, quando receberia todo o montante.

Tudo combinado, o jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos, pediu ao que lhe desse o seu dinheiro, pois estava voltando para a sua casa.

O patrão então lhe respondeu que antes iria lhe fazer uma proposta: Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou eu LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos; se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro.

Após pensar durante dois dias ele decidiu: “QUERO OS TRÊS CONSELHOS.”
1. NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.
2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.
3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.

Após dar os conselhos, o patrão lhe disse ao rapaz: “AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, estes dois são para você comer durante a viagem e este terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa”.
 
O homem então seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Após primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o lhe perguntou: “Pra onde você vai?“ Ele respondeu: “Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada.” O andarilho disse então: “Este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que faz você chegar em poucos dias.“ Neste momento o homem lembrou-se do primeiro conselho e decidiu seguir pelo caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.
    Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Antes de abrir a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.

Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia escutado gritos durante a noite, e ele respondeu que sim. O hospedeiro prosseguiu: “VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois todos que saíram para ouvir os gritos amanheceram mortos.”
    O rapaz prosseguiu a sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada… Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha e logo avistou a silhueta de sua esposa amada.

Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha no colo um homem a quem acariciava os cabelos. Ao ver aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho. Parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.

Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele pensou: “NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA”.
    Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos lhe diz: “Eu fui fiel a você e você me traiu…” Ela espantada lhe responde: “Como? Eu nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos!” Ele então lhe perguntou: “E aquele homem  que você estava acariciando ontem ao entardecer?” Ao que ela responde: “AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade.“

Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão. APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e, ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de trabalho!



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