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Sindrome Everest. Já ouviu falar????



Há muitas montanhas gigantes no mundo, mas todas elas se curvam diante da majestade do Everest, com seus quase 9.000 metros de altura. Muitos homens a sonham escalar e colocar o seu nome na história. Treinam, se exercitam, não poupam sacrifícios. São realmente dignas de admiração as pessoas que conseguiram tal façanha. É impressionante como elas conseguiram ter suficiente valor para, diante de tamanho desafio, dizer a si mesmos: “Aceito!”.Subir o monte Everest não é dar uma volta na quadra. A maioria das pessoas se cansa com o caminhar de 9 Km! Então, por que aceitar essa aventura? O que há no homem que o faz suficientemente louco para conquistar a mais exigente das metas a risco da própria vida? Essa pergunta foi lançada pelo New York Times a George Leigh Mallory em março de 1923. O alpinista britânico simplesmente respondeu: “Porque está ali (existe)!”. Ou seja, se houvesse uma montanha mais alta no mundo, ele a escalaria.Essa resposta atinge a profundidade do que nós, humanos, somos. Essa frase resume o que nos separa das outras criaturas. Enquanto elas agem por meros instintos ou reagem ao que acontece ao seu redor, o homem, às vezes, faz coisas pouco coerentes com a sua natureza ou contrárias ao que lhe dizem os seus cinco sentidos. Qualquer outra criatura evitaria escalar o Monte Everest por instinto de autoconservação. Mas o homem não. Ele vê as coisas de outra maneira. Exploramos as profundidades dos oceanos e nos aventuramos no espaço. Há algo em nós, humanos, que nos faz sempre apontar para o alto. É inato, em nós, ir mais além do que nos rodeia. Isso prova que há algo mais na vida do que aquilo que percebemos no cotidiano: trabalho, e-mails, reuniões, ligações. Fomos feitos para um nível mais alto que o da simples existência.Isso dá um pouco de luz para entender por que razão algumas pessoas aceitam escalar uma montanha muito maior do que o Everest: a santidade. São pessoas que resolveram ser coerentes e dar uma resposta a essa nossa tendência inata de ir mais além. Se o fim da nossa vida é “subir” até Deus, por que não usar os meios que ela nos dá para consegui-lo? Eis aí uma decisão arriscada e muito pessoal. O catecismo da Igreja Católica, no número 2013, nos diz que “os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito’ (Mt 5, 48)”. Todo cristão está “programado” para isso. Então, por qual motivo só alguns alcançam o topo? Simplesmente, porque eles quiseram. Aceitaram o desafio de chegar à cima mais alta e puseram os seus nomes na eternidade.Ser santo é participar da vida divina. Cumprindo a vontade de Deus em cada momento, divinizamos os nossos atos e acumulamos tesouros no Céu, “onde a traça não corrói”.São Paulo nos diz que se Cristo ressuscitou, devemos buscar as coisas do alto (Cf. Cl 3, 1). Pois bem, Cristo fez a parte d’Ele, agora nos corresponde cumprir a nossa. No nosso dia a dia, lembremos que Ele habita em nós pela graça santificante, semeada na nossa alma pelo Batismo. Ela deve ser cultivada e cuidada para se tornar uma árvore frondosa. A santidade é a nossa mais radical vocação. Para isso fomos criados. Portanto, não duvide em escalar o seu Everest da santidade. E se alguém lhe perguntar por que você está fazendo isso, simplesmente diga-lhe: “Porque existe!”.
                Artigo do Sem. Vagner de Souza, LC
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