Caros irmãos (ãs),
A telenovela brasileira irá comemorar 60 anos. Para ressaltar este acontecimento a Rede Globo de televisão levará até os lares do povo brasileiro mais uma de suas investidas na linha "ocultista-relativista".
Fatidicamente, será lançado um remake da novela O Astro, que foi gravada em 1977, da autora Janete Clair. 34 anos depois, a trama trará mais um desserviço à fé do povo brasileiro. A trama tem como tema principal o personagem que fazendo apresentações na pele de um tarólogo, astrólogo, cartomante, quiromante e assemelhados, vai tocando a trama que ainda tem em seu roteiro o que é de praxe e porque não dizer "necessário" nas telenovelas de hoje: traição, vingança, homossexualismo e desordem familiar.
Infelizmente, podemos contemplar, de forma cada vez mais incisiva, a imposição deste tipo de valores, deste tipo de relativismo ético, religioso e moral, que vem disfarçado sob os holofotes e glamour da fama, da sofisticação e velocidade da mídia e do deslumbramento de uma trama bem elaborada e cheia de requintes, mas que é vazia e fulgaz em sua essência.
Em um tempo no qual impera a cultura da desordem em todos os seus aspectos e no qual as pessoas cada vez mais se deixam levar por aquilo que "supostamente traz a realidade", "defende direitos" e "não é preconceituoso", devemos nós, tormarmos uma postura cada vez mais firme diante de tal cultura.
Precisamos criar em nossos jovens e em nossas famílias "o senso crítico" e um "apurado discernimento" frente a tudo que é exibido e ofertado na TV e que, quando permitimos, entra em nossas casas como uma verdadeira enxurrada de contra-valores.
O psicólogo Franz Vitor, já falecido, sabiamente dizia que a TV brasileira tornou-se uma "pregação sistemática de contra-valores".
Salvo desta colocação os programas e canais voltados à educação, cultura, entretenimento e formação religiosa coerentes com a ética e a moral.
Recordo-me aqui também das palavras de D. Lucas Moreira Neves (in memorian) no artigo "Resistir, Quem Há de?" escrito em 27/01/1993:
"Opino que a Família deve estar na linha de frente de resistência: os pais, os filhos, os parentes, os agregados " toda a constelação familiar. Ela é a primeira vítima, torpemente agredida dentro da própria casa; deve ser também a primeira a resistir. É ela quem dá IBOPE, deve ser também quem o negue, à custa de fazer greve ou jejum de TV. Cabe, pois, às famílias, "formar a consciência crítica" de todos os seus membros frente à televisão; velar sobre as crianças e os adolescentes com relação a certos programas; mandar cartas de protesto aos donos de televisão; chamar a atenção dos anunciantes, declarando a decisão de não comprar produtos que financiam programas imorais ou que servem de peças publicitárias ofensivas ao pudor, exigir programas sadios e sabotar os mórbidos para que não se diga que o público quer uma TV licenciosa, violenta e deseducativa".
Jovens, famílias, não abram a porta a estes contra-valores em vossas casas. Abri sim, de par em par, as portas à Cristo, como nos ensinou o Beato João Paulo II.
Não deixai que vossas histórias de vida sejam conduzidas por uma ficção decaída e sem sabor.
Buscai antes conduzir vossas vidas pela Luz do Evangelho que nos aponta O Caminho, A Verdade e A vida que é Cristo.
Não vos deixeis levar por uma falsa felicidade que vos é apresentada. Fostes criados para a verdadeira felicidade, que não é fictícia, que não é uma novela. Vossa felicidade é real, real em você, real em sua família, pois esta felicidade é uma pessoa: Jesus Cristo. Feche a Tv e abra o coração.
Reúna sua família em torno da oração, da recitação do santo Terço, da leitura da palavra, da fraternidade.
Fazei de vossas casas uma casa de oração.
Nossa Senhora do Bom Conselho os auxiliará nesta caminhada.
Deus os abençoe!!
Fabiano, Marta e Tobias
